31.5.02

Com medo, EU?

Em virtude dos últimos acontecimentos na vizinhança do meu trabalho que fica em frente ao Morro dos Macacos, aqui na Vila Isabel, iniciei a semana comme-il-faut, já na segunda-feira. Nessas épocas perigosas -- confrontos armados da rapaziada do morro com os zomi da lei -- eu repito a operação prevenção, toda a vez que eu chego para trabalhar.
Quando eu abro a porta da nossa sala deixo ela entreaberta, largo no chão a bolsa, pastas, etc. e entro cautelosamente para dar uma espiada na sala contígua, onde estão localizados os banheiros e os armários com o nosso material de trabalho. Cadê coragem para entrar? Sem me aproximar, uma atenta verificação nos trincos dos banheiros. Acontece que esses banheiros são vazados -- não encostam no teto, e há um espaço que dá perfeitamente para uma pessoa pular lá para dentro, depois de fechar os trincos por fora.

Nesses momentos, eu penso sempre em chamar um monitor para supervisionar o recinto, mas nunca vou chegar a tanto pela confusão que tal atitude pode causar. Resolvo por minha conta e risco aproximar-me dos banheiros que estão localizados no fundo dessa sala, e destravar a primeira porta, e constatar aliviada que não tem ninguém lá dentro do banheiro onde fica o chuveiro, mas ainda tem mais dois para verificar. Destravo com cuidado a segunda porta, e o banheiro está normal, daí eu vou para a terceira e última porta -- o banheiro das criancinhas até sete anos -- o mesmo cuidado, o mesmo alerta corporal, abro a porta, e verifico que está tudo em ordem.

Depois dessa operação , volto para a sala de aula, apanho as tralhas todas jogadas no chão, e fecho a porta da entrada que eu deixei estrategicamente encostada. Nesta segunda-feira, eu esquecí de inspecionar os armários -- uma parte importantíssima da operação prevenção, e voltei do meio da sala. Fechados com cadeado, não aparentavam nada de anormal. Mas ainda não me dou por satisfeita, e começo outra ação pertinente: encosto o ouvido em cada porta dos três armários. Enfim, tudo normal, nenhum ruido, ronco ou silêncio suspeitosos dentro dos armários. Eles estavam lá mais armarios e mais fechados do que nunca.

É tudo lenda

O porquê dessa operação insana? Acontece que os valorosos rapazes do movimento, como são chamados pelo povo de lá, ou vulgarmente conhecidos como traficantes do Morro dos Macacos, muitos deles são usuarios (não gosto desse termo) da FUNLAR, com filhos na creche ou até em outros atendimentos. E, eles também ex-usuários, talvez tenham até frequentado a creche, nascidos e criados ali em frente, têm direitos adquiridos naquele espaço. Alguém vai dizer que não?

Conta a lenda, que durante á noite, nos momentos de grande perigo lá no morro, como foi o do final da semana passada, sendo que desta vez o confronto foi com os membros de uma facção rival -- eles se escondem nas dependencias da instituição. Mas isso é pura lenda. E tem muito mais coisa rolando por lá contada por essas lendas urbanas. Mas eu sou besta de publicar aqui no meu blog ? Nem pensar ... eu hein ?

Isto tudo é lenda, nada que mereça maiores preocupações. Eu, é que estou paranoica. Eu acho que estou. Ou será que eu sou paranoica ?

26.5.02

Vais ao Japão?

Se por ocasião da Copa, ou por outra ocasião qualquer, alguém que vier ao País do Sol Nascente, não deixe de visitar a Casa do Ator -- a sua casa aqui no Japão. Convite da atriz e diretora brasileira Sonia Lunna que trabalha há vários anos no Japão.
Você iria assistir um espetáculo em que o ator pintado de branco, ajoelhado e nu, sangra -- literalmente -- de um corte na barriga ? Detalhes aqui no blog de artes cênicas

25.5.02

Foi bom enquanto durou

O meu amigo Fabio Fernandes do Lanceiro Livre, mais um que encerra o blog. Aqui no Mão Única, ele conta com muita propriedade no artigo intitulado matei o blog e fui à livrariao porquê dessa decisão. Só tenho a lamentar porque o seu blog era uma das fortes referências para o meu blogar. Foi a partir de um toque dele lá no Lanceiro Livros que eu criei o meu blog de artes cênicas, o Teatro ETC & Tal.

23.5.02

Bastidores

Não é só o brilho do palco iluminado, e o espetáculo pronto e acabado para receber os aplausos, aquilo que vai me impressionar. O que me interessa antes de tudo, são os bastidores. Tanto na arte, como na vida. Lá nos bastidores, onde o espetáculo é preparado, longe dos holofotes e dos aplausos, é que vai rolar ou não, a essência de tudo. No que cada um traz dentro de si, na essência seja ela qual for.

Algumas pessoas, e até amigos mais chegados me cumprimentam pela fase da minha vida que segundo eles é muito ludica e divertida. Claro, eu sou a culpada disso, porque eu só estou postando esse lado aqui, mas a minha vida não é só isso. Postar ou não os bastidores da minha vida, eis a questão.

A partir de hoje, vai rolar, neste blog MOMENTO BASTIDORES, ou não. Terei coragem para postar aqui os capitulos da novela de quinta categoria, como tem sido certos lances da minha vida? Tem aspectos da minha vida pessoal que eu não vou postar aqui ou em nenhum outro lugar, mas eu acho que estou exagerando ....voilà.
O senhor... mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam.João Guimarães Rosa

19.5.02

A vingança do Abelardo

Abelardo já foi segurado. Fiz o seguro com o Wagner do BB, aqui na Vila Isabel. Agora já posso sair com ele, mas acontece que o tal anda se comportando estranhamente comigo. Não permite a minha entrada normal -- emperrou a porta do lado esquerdo -- e eu só consigo entrar ou sair pelo lado do carona, obrigando-me aos contorcionismos e alongamentos os mais inusitados.

Um dia desses, ao descer, encostei sem sentir o pé no radio. O porteiro alertado por um morador, interfonou para avisar que eu havia deixado o radio ligado. O que já aconteceu algumas vezes, mas só que desta vez não foi esquecimento. Outro dia, o guardador de carros ficou com a nota na mão esperando pra eu descer, enquanto falava com alguém do outro lado da rua. O distraido não me viu sair, e levou um susto, quando deu comigo na sua frente.

Isto tudo é porque eu não tenho os devidos cuidados com ele -- o coitado tá todo estropiado. Já descolei o endereço de uma oficina legal aqui na Vila, e vou levar lá ainda nesta semana, sem falta, antes que ele apronte outras comigo.

18.5.02

Cozinha pra que te quero?

A cozinha é o cômodo da casa que eu mais me identifico. Desde criança --fui criada em Santiago do Boqueirão, no interiorzão do Rio Grande do Sul -- a cozinha era o meu lugar preferido. Nas brincadeiras, o meu esconderijo predileto era atrás do fogão -- a lenha, e para chatear mãe/pai, quando contrariada em alguma travessura, eu ficava de cócoras ao lado do fogão, em sinal de protesto, e para sair dali tinha que ser retirada a força da cozinha.

Adulta, a minha preferência não mudou. É o cômodo mais decorado da casa, o mais bem cuidado, e com todos os apetrechos requeridos para uma cozinha que se preze -- de panelas a eletrodomésticos, e até um cortador de ovos, antiguidade comprada em um brexó.

No meu primeiro casamento, fomos morar num conjugado (alguém vai gostar ou não desta lembrança, e outro alguém vai odiar), mas a minúscula cozinha, ostentava uma enorme geladeira, marca GE americana, branca, arredondada, tinha mais de trinta anos, e funcionava. Raridade comprada baratíssima, através de um anúncio do " Balcão". Era a atração da casa. Um amigo decorador (Tito Alencastro, cadê você?) apaixonou-se pela nossa geladeira, e tanto fez que acabamos vendendo a relíquia para ele, quando mudamos desse apartamento.

Quando mudei para o meu atual apartamento, não tinha grana para comprar móveis novos, mas a cozinha planejada foi comprada a prestação na Sears (Nossa! A Sears nem existe mais, Quantos anos! ). Esperei seis mêses pela instalação, porque era fabricada no RGS, e além disso, tinha acabado o tipo de madeira que eu escolhi, e a solução era esperar ou desistir da escôlha. E eu optei pela espera, ao invés de trocar por outra madeira, rejeitando a sugestão do vendedor e do gerente.

Festa em casa de amigos, lá vou eu direto para a cozinha, ajudando a cozinhar, lavar os pratos, fazer cafèzinho, etc... Na casa de alguns, sou condiderada a lava-pratos oficial. Sim, porque ninguém gosta de lavar pilhas de pratos e talheres, depois de um almoço ou jantar. Só eu. E se por uma remotíssima casualidade alguém se oferece para essa faina, os amigos defendem o meu posto.

17.5.02


Se você fosse um cômodo na casa, qual seria ? Eu seria a cozinha. E você? Detalhes desta surpreendamental enquete aqui no JB, na Conexão Blogger.

16.5.02

Este blog tá na mídia. Hoje aqui na coluna da Beta Correa, Conexao Blogger, no Caderno Internet do Jornal do Brasil. De maneiras que depois de tamanha distinção, não estou me cabendo, fico... fico besta.
Sei, o grande sertão ? Sertão : quem sabe dele é urubú, gavião, gaivota, esses pássaros : eles estão sempre no alto apalpando ares com pendurado pé.Isto é João Guimarães Rosa.

Lembrei de Guimarães Rosa e dos seus personagens, ao ouvir o contador de historias Filoteus Silva que aos 77 anos saiu lá do sertão baiano para viajar de avião pela primeira vez na sua vida, e conhecer o Rio de Janeiro. Aliás, uma das histórias que ele contou foi a da passagem do primeiro avião pelos céus de Anajé, do qual foi testemunha há mais de sessenta anos, durante uma feira, quando tinha uns nove para dez anos. Foi um acontecimento quasi apocaliptico. "Minhas histórias são passadas assim na natureza". Ver Filoteus contar com aquele seu jeito calmo, como se tivesse todo o tempo do mundo e com aqueles termos muito próprios, não tem prêço. É puro aprêço.

15.5.02

Deus não dá a receita

disse a Mestra Angel Vianna, hoje, na aula de conscientização corporal para uma aluna que queria racionalizar antes de fazer um determinado movimento.
"É só fazer, e você vai descobrir. Deus faz, mas ele não dá a receita."

13.5.02

O que entra pelo coração não sai

A televisão com todo o seu forte esquema de atrações não impediu que as pessoas saíssem de casa para ir ouvir histórias. O Simposio Internacional de Contadores de Histórias que terminou na quarta-feira, reuniu um público numeroso, superlotando auditorios, salas, teatros, para ouvir os contadores nacionais e internacionais.

Um dos exemplos mais flagrantes foi o público itinerante -- de todas as idades -- que foi assistir a Maratona de Contos, sabado e domingo passado, de 9hs. da manhã até 21hs., na Biblioteca Estadual que ficou superlotada de manhã á noite.

Foi um momento mágico. A fôrça e a magia da palavra através dos contadores de histórias numa celebração da vida e da arte. Foi muito lindo e emocionante.

11.5.02

Essa agora... sumiram os arquivos. Vamos ver se "republish all" vai funcionar. Alea jacta est neste Rubicao da minha vida ...

7.5.02

Histórias sem fim ...

Levei quasi duas horas de ônibus (uma hora e cincoenta minutos) para chegar à PUC, atrasadíssima, e o Bartolomeu Campos Queirós já tinha falado, e para completar, não deu pra tocar a minha maraca. O Daniel contou simplesmente uma história -- sem maiores evoluções -- para um auditorio superlotado que não tinha nenhum canto vazio, quanto mais espaço para dançar.

A tarde, no SESC de Copa, dois presentes preciosos: conseguí fazer a oficina da Diana Tarnofky, (a oficina já estava lotada, mas a bendita Benita deu um jeito de encaixar algumas pessoas, na última hora) e ainda ouvir a contação do Filoteus Silva -- a tradição da oralidade em pessoa -- contador de Anajé, do interior da Bahia.
Depois, aqui no blog de artes cênicas contarei mais detalhes.
Páro aqui porque amanhã não tem folga, acordo cedo pra trabalhar, e só vou poder ir á noite para o encerramento do Simposio, no SESC de Copa.

6.5.02

A semana promete...

O seguro do Abelardo terminou domingo, e ainda não renovei. Estou mudando de seguradora e fazendo pesquisa de preços e deveria fechar hoje com uma, mas às segundas eu trabalho de oito até cinco da tarde. Amanhã (terça) é a minha folga, vou matar a aula da Mestra Angel -- a causa é nobre, e vou estar na PUC às 9hs para um imperdível encontro de saberes que vai reunir o escritor mineiro Bartolomeu Campos Queirós, o índio antropologo Daniel Munduruku, e a Eliana Yunes, entre outros, debatendo " A permanência da oralidade na literatura contemporânea".

Maraca para que te quero?

E das 12 as 13hs, ainda na PUC, vou assistir a contação da Diana, da Argentina, que eu assisti um preview ontem, e fiquei fascinada com o estilo dela usando o corpo todo para contar uma história, e do querido Daniel Munduruku que conta histórias de índio, toca maraca e depois bota o povo todo para dançar e cantar. Vou levar a minha maraca para tocar também -- ela é originária da tribo kariri-xocó, de Sergipe, e foi adquirida numa oficina eu fiz com os caciqueTkaynã e Mestre Tídio, na UNIRIO, quando conhecí também o Daniel. Vai ser bom demais.

E à tarde, a partir de 14 hs. vou para o SESC de Copa descolar uma oficina para participar, entre as cinco com os convidados internacionais. Quero fazer a oficina do espanhol, maravilhoso -- conta fazendo malabares com bolinhas, e com a Diana, claro. E á noite, ainda no SESC de Copa vou assistir outros contadores nacionais e internacionais.
Detalhe do dia digno de nota: percurso de Vila Isabel/PUC na Gávea/SESC-Copa vai ser de bus ou carona. Taxi só em desespêro de causa.

5.5.02

Parou porque?

Descobrí um leitor assíduo daqui deste blog: meu dentista. Dialogo no consultorio, na sexta-feira:
-- Boa tarde! Tudo bem Dona Ruth ?
-- Tudo bem.
Silenciei e ele também, mas estranhei o tom da pergunta. Sentei na cadeira, e ele iniciou os preparativos todos, e ao colocar aquele aventalzinho dos clientes, ele rompeu subitamente aquele silêncio, e mandou esta:
-- Parou de escrever?
-- ahn... escrever ?
A essas alturas eu já estava desligada e estagnada na cadeira, sem pensar em mais nada a não ser que era dia de anestesia.
-- Desde o dia 29 não escreveu mais lá no seu blog.
Dia 29, foi segunda, portanto, só quatro dias sem postar. E, entre surprêsa e lisongeada pelo interesse no blog, respondí:
-- Ah, sim. Não parei, dr. Humberto, é que às vezes eu não fico afim de escrever.
Rápido silêncio para meditação, e ele mandou outra mais surpreendente ainda:
-- Até pensei que tinha acontecido alguma coisa com a Senhora, e que nem viria hoje.

Olha só que responsa ! Já fiquei mais de dez dias sem postar aqui e nunca me preocupei. Este fato me faz refletir sèriamente sobre a repercussão do
que postamos aqui.
Valeu, Dr. Humberto.

4.5.02

Maratona de Contos

Gente, tá demais essa maratona ! Os melhores contadores e os melhores grupos de contação de histórias nacionais e internacionais estarão se revezando no palco, amanhã e domingo, das 9 às 21hs na BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO, à Av Presidente Vargas 1261 (perto da Central). Também será aberto um espaço para que o público presente também possa contar as suas histórias.

Sábado - 4 de maio
Mestre de Cerimônias - o mímico e ator Jiddu Saldanha.

9hs - Grupo Mil e Umas ( integrado pela Flavia Berton (oi Flavinha!), a Livia de Almeida, outros três ou quatro integrantes, é um dos grupos mais famosos e atuantes, com apresentações nacionais e internacionais; criador e organizador do I Festival Internacional de Contadores de Historias, em outubro/99, quando o meu grupo "Ao pé da fogueira" se apresentou no Espaço Aberto). É, eu tive um grupo de contadores de histórias. Foi muito bom, enquanto durou.

10hs - Daniela Chindler ( contadora de historias e produtora de eventos, criadora do " Manhãs de Histórias em Copacabana ", sabados e domingos no Glaucio Gil. O grupo "Ao pé da fogueira" fez bonito nesse evento, foi nele que nos firmamos como grupo. Daniela foi a criadora de outro projeto de sucesso, a contação de histórias na Academia Brasileira de Letras).

10h30m- Grupo Abayomi (mulheres da Cooperativa Abayomi -- boneca negra sem cola ou costura. Elas se apresentam cantando e dançando ciranda, e no final acaba com o público numa roda de ciranda. Quem participou não esquece jamais. Uma celebração à vida e à arte).

11h - As Velhinhas de Santa Teresa (Ainda não vi, mas tenho as melhores referências. Uma das velhinhas, é o premiado --vários Mambembe de Melhor Ator- EMANUEL SANTOS que foi do Grupo Hombu).

12hs - Palco Aberto

13hs - Fátima Café ( famosa contadora de histórias, atriz e diretora teatral. Minha primeira professora de contação de histórias, e a quem devo algumas descobertas que influenciaram o meu estilo de contadora).

14hs- Priscila Camargo (atriz e contadora de histórias que vem se apresentando com sucesso no Brasil e em Portugal com o espetáculo "Boca a Boca" , tanto que já criou o "Boca a Boca II").

15hs- Joaquim de Paula (músico, cantador e contador da melhor qualidade, além de professor, escritor e arte-educador).

16hs - O misterioso rapto da flor do sereno com Renato Peres, Cecilia Lage e
Leo Alves
(não conheço o trabalho do grupo).

17hs - Grupo Repertório ( Maria Pompeu, Amaury de Lima e Marcia Bloch. Criado pela atriz, contadora e produtora Maria Pompeu, vem se apresentando com sucesso em multiplos espaços -- praças, igrejas, escolas, teatros, etc...)

18hs- Celso Sisto (um Mestre. Integra o Grupo Morandubetá desde a sua criação, além de contador e ator, escritor premiadíssimo e especialista em literatura infantil e juvenil).

19hs - Do pau-brasil a Oswaldo Cruz, é o cordel que vem à luz com Edmilson
Santini
(este eu não conheço, mas o título é bem sacado e merece conferir).

19h40m - Fernando Lébeis e Augusto Pessôa (Dois Mestres. Lébeis contando o mito da Ceyuci e o mito do Serpentario é inesquecível, e o Augusto, contando os contos do Artur Azevedo não tem pra mais ninguém. Tive o privilégio de ser aluna dos dois, na Casa de Leitura).

Domingo - 5 de maio
Mestre de Cerimônias - o mímico e ator Jiddu Saldanha

9hs - Cores, Cantos e Contos de Brasil com Rita Porto, Fáthima Rodrigues e
Renato Peres
(não conheço o grupo, mas conheço a Rita -- uma ótima atriz -- e este trabalho é o resultado de uma pesquisa do grupo).

10hs - Augusto Pessôa e Rodrigo Lima (onde tem o contador de histórias, ator, cenografo, figurinista e arte-educador Augusto Pessoa tem qualidade e divertimento garantido. O Rodrigo eu não conheço).

10h40m - Nelson Pimenta> (não tenho referências, sorry).

11hs- Sônia Travassos (idem, sorry).

12hs - Palco Aberto

13hs - Raquel Nader e Laerte Vargas (O Laerte é um ótimo contador -- contando cordel é um arraso -- e se não me engano foi do "Confabulando" e da Raquel tenho uma vaga lembrança).

14hs- Bia Bedran (uma das pioneiras dessa arte, conta, canta e encanta).

15hs- Grupo Confabulando ( formado pela Ana Creton, Maria Clara, Maria Ignês e Olívia Dornelles, um dos mais destacados e atuantes com apresentações em todo o País. Trabalha com a pesquisa de contos populares. O grupo publicou o livro "Contos como a gente conta"-Ed.Memórias Futuras).

16hs - Oswaldo Felipe(Espanha) e Márcio Moura (contos da tradição espanhola e Márcio, sorry, não tenho referências).

17hs - Yoshihira Hioki (Japão) e Maria Clara Cavalcanti (estou curiosa para ver a contação de japonês, e Maria Clara -- ótima contadora, integrante do grupo Confabulando, desde a sua fundação em 1995).

18hs- Jean Michel Hernandez (França) e Benita Prieto (a tradição francêsa e a ótima contadora de histórias Benita, integrante do Morandubetá, desde a sua fundação, especialista em literatura infantil e juvenil, além de organizadora deste evento. Ela é a minha referência primeira de contadora de histórias).

18h30m -Mano Melo (poeta, escritor e contador -- tem um repertório de contos porno/eroticos muito divertidos).

19hs - Horácio Santos (Cabo Verde) e Celso Sisto a dupla promete.

20hs - Diana Tarnofky (Argentina) e Eliana Yunes ( uma dupla respeitável -- a contadora argentina e Eliana integrante do Morandubetá, doutora em linguistica e literatura portuguesa, criadora do PROLER e uma ótima contadora de Shakespeare. Inesquecível o espetáculo do Morandubetá, contando textos de Shakespeare no Teatro II do CCBB. Um grande momento do grupo, e especialmente da Eliana Yunes).