Levei hoje para mostrar ao Jorge - meu professor de música - a flauta que eu ganhei de presente do Paulo Bororo - cacique da tribo Bororo do Mato Grosso do Sul, que veio ao Rio para participar da Semana do Ìndio, organizada pelo Circo Voador, em l984.
O Jorge elogiou a elaborada confecção da flauta, toda talhada em madeira, coberta com fios de várias cores e enfeitada com penas. Quem fez conhece bem esse instrumento, disse o Jorge.
Acho que eu merecí esse presente. Virei " babá de índio " nessa ocasião. Vieram alguns integrantes da tribo, e como eles nunca tinham saído da aldeia, viraram crianças soltas em pleno Rio de Janeiro, e eu fiquei em função deles vinte e quatro horas por dia. Apesar do sufoco todo, adorei a experiência.
Um dia ainda posto aqui todas essas histórias.
Ah hoje comecei a tirar na flauta "Cio da Terra".
31.7.01
30.7.01
27.7.01
25.7.01
O Anima Mundi acabou domingo aqui no Rio, e começa hoje em São Paulo.
Vizinhos blogueiros de Sampa correi porque senão estais arriscados a não conseguir ingresso.
Fui no segundo dia (sábado retrasado) e os ingressos já estavam esgotados. Lição aprendida. Para
o próximo ano, vou ser a primeira - ou uma das primeiras - da fila no primeiro dia da venda de ingressos.
Vizinhos blogueiros de Sampa correi porque senão estais arriscados a não conseguir ingresso.
Fui no segundo dia (sábado retrasado) e os ingressos já estavam esgotados. Lição aprendida. Para
o próximo ano, vou ser a primeira - ou uma das primeiras - da fila no primeiro dia da venda de ingressos.
Um site tri-legal 3kbonecos.hpg.com.br
Para quem achou que era exagêro o que postei aqui há alguns dias atrás, falando sobre o engenho e arte do Edson, meu sobrinho, é só verificar no site que ele acabou de inaugurar o 3kbonecos.hpg.com.br
Estou precisando urgentemente colocar links para este blog. Não sei nem por onde começar. Algum vizinho blogueiro pode dar uma fôrça aqui ?
Para quem achou que era exagêro o que postei aqui há alguns dias atrás, falando sobre o engenho e arte do Edson, meu sobrinho, é só verificar no site que ele acabou de inaugurar o 3kbonecos.hpg.com.br
Estou precisando urgentemente colocar links para este blog. Não sei nem por onde começar. Algum vizinho blogueiro pode dar uma fôrça aqui ?
22.7.01
ALELUIA! A MALDITA ESTÁ DE VOLTA !
Lí em "O Globo" que a Radio Fluminense está no ar em esquema experimental na AM 540 khz. Ainda não conseguí acessar nos meus radiozinhos (4) por mais que eu me esforce. Eu sou uma anta mesmo. Tenho que conseguir antes que acabe. Amanhã vou tentar lá no som da Funlar. Ah, nessa pesquisa, eu descobri uma radio aqui do Rio (AM) que só toca forró. Tem de tudo, desde o som autêntico, de raiz, até aqueles nada com nada. As pessoas lá do interiorzão tipo Caruaru,Mossoró, Campina Grande, telefonam pedindo um som e dedidicam à esposa,mãe,filha, amiga, patrão,amigo, amiga, só faltando dedicar ao cachorro de estimação. É muito divertido !
Lí em "O Globo" que a Radio Fluminense está no ar em esquema experimental na AM 540 khz. Ainda não conseguí acessar nos meus radiozinhos (4) por mais que eu me esforce. Eu sou uma anta mesmo. Tenho que conseguir antes que acabe. Amanhã vou tentar lá no som da Funlar. Ah, nessa pesquisa, eu descobri uma radio aqui do Rio (AM) que só toca forró. Tem de tudo, desde o som autêntico, de raiz, até aqueles nada com nada. As pessoas lá do interiorzão tipo Caruaru,Mossoró, Campina Grande, telefonam pedindo um som e dedidicam à esposa,mãe,filha, amiga, patrão,amigo, amiga, só faltando dedicar ao cachorro de estimação. É muito divertido !
CORDEL DE FOGO ENCANTADO
Estou em estado de graça. Podem ter inveja de mim á vontade. Ontem, fui ao Teatro Rival assistir "Cordel de Fogo Encantado". O grupo que mistura sons africanos,
xaxado, baião com declamação de cordel, foi criado em l997 em Arco Verde," porta de entrada do
sertão pernambucano", como diz o Lirinha, pandeirista, cantor e declamador do grupo. Descobertos pelo Nana Vasconcelos num show lá em Pernambuco, o grupo está decolando agora rumo à Europa
para apresentações na Belgica, Holanda, Alemanha (Frankfurt) e Paris.
O público que lotou o Rival , aquela galerinha beleza que sabe das coisas, e está sempre presente em shows do gênero na Fundição, Malagueta e que tais, dançou, cantou, pulou com direito ao cortejo do boi no final, suou muito e lavou a alma. Foram quasi duas horas de show, e a galera queria mais. No finalzinho, a galerinha arriou no chão em frente ao palco, e em comovido silêncio ouvia o Leirinha declamar um verso de cordel (de l923) do poeta Zé da Luz.
Estou em estado de graça. Podem ter inveja de mim á vontade. Ontem, fui ao Teatro Rival assistir "Cordel de Fogo Encantado". O grupo que mistura sons africanos,
xaxado, baião com declamação de cordel, foi criado em l997 em Arco Verde," porta de entrada do
sertão pernambucano", como diz o Lirinha, pandeirista, cantor e declamador do grupo. Descobertos pelo Nana Vasconcelos num show lá em Pernambuco, o grupo está decolando agora rumo à Europa
para apresentações na Belgica, Holanda, Alemanha (Frankfurt) e Paris.
O público que lotou o Rival , aquela galerinha beleza que sabe das coisas, e está sempre presente em shows do gênero na Fundição, Malagueta e que tais, dançou, cantou, pulou com direito ao cortejo do boi no final, suou muito e lavou a alma. Foram quasi duas horas de show, e a galera queria mais. No finalzinho, a galerinha arriou no chão em frente ao palco, e em comovido silêncio ouvia o Leirinha declamar um verso de cordel (de l923) do poeta Zé da Luz.
21.7.01
Acordei hoje as sete da madruga com o despertador. Detalhe: antes de dormir tinha travado o botão porque pretendia poder dormir até mais tarde. Verifiquei o botão e estava lá no lugar. Hum... mistério total. Isso nunca havia acontecido antes. Este despertador tem história. É um Casio comprado em Madri. Fóra uns posters e cartões do Museu do Prado, foi a única coisa que eu comprei lá. Sério. Não é que eu seja tão econômica assim, foi porque estavam em greve geral na Espanha, a famosa "huelga general" e estava tudo fechado. Encontrei por acaso próximo ao hotel, uma lojinha aberta numa transversal da Gran Via. Passei lá uma semana de maior sufoco. Ficava quasi o tempo todo no hotel, acompanhando pela TV o desenrolar dos acontecimentos. Sim, porque eu fiquei muito cabreira depois que eu levei a maior corrida de umas ensandecidas grevistas quando descobriram que eu era estrangeira. E isso é uma outra história. Ainda bem que no meu ultimo dia lá coincidiu com o final da greve,e ainda deu para ir ao Museu do Prado com malas e tudo. Só que o trauma foi ir para o Aeroporto. Os taxistas continuavam em greve, e tive que arrastar malas e bagagens pelas ruas e avenidas de Madri até conseguir um ônibus que me deixasse no Aeroporto. Quasi perdí o vôo. O trauma não foi maior porque de lá eu fui para Paris. Nunca mais voltei a Madri.
20.7.01
Maturidade do homem: isto significa ter-se reencontrado a seriedade que se tinha nas brincadeiras da infância. Assim falou o Frederico Nietzsch, em "Para além do bem e do mal".
Este livro foi um presente do Perfeito para mim, quando esqueceu este livro em cima da nossa mesa de reuniões lá na Mario Portela. Circo Voador l984.
Este livro foi um presente do Perfeito para mim, quando esqueceu este livro em cima da nossa mesa de reuniões lá na Mario Portela. Circo Voador l984.
15.7.01
MOMENTO DA BRONCA
Mandou mal o Xexéo na sua coluna, hoje em "O Globo". Usou o espaço inteiro da coluna para defender a brega da Helô Pinheiro que está em disputa judicial pelo título de "Garota de Ipanema" com os herdeiros do Tom e do Vinícius.
Essa não deu para entender. Sou fã (palavra mais brega, mas verdadeira) dele, desde os tempos do JB. Daquelas bem patrulheiras, mandei um e-mail abusado e incoveniente quando ele saiu do JB e foi para "O Globo". Sou assim também ... algum problema ?
Eu quero mais é esquecer que eu li essa coluna, hoje ...
Mandou mal o Xexéo na sua coluna, hoje em "O Globo". Usou o espaço inteiro da coluna para defender a brega da Helô Pinheiro que está em disputa judicial pelo título de "Garota de Ipanema" com os herdeiros do Tom e do Vinícius.
Essa não deu para entender. Sou fã (palavra mais brega, mas verdadeira) dele, desde os tempos do JB. Daquelas bem patrulheiras, mandei um e-mail abusado e incoveniente quando ele saiu do JB e foi para "O Globo". Sou assim também ... algum problema ?
Eu quero mais é esquecer que eu li essa coluna, hoje ...
14.7.01
A Rua Perí - para quem não sabe - fica no Jardim Botônico, numa transversal da Rua Lopes Quintas. O Caetano Veloso morou nessa rua, quando ainda era casado com a Dedé, e o Moreno era pequeninho. Dedé, nessa época trabalhava como atriz no espetáculo dirigido pelo saudoso Luiz Antonio Martinez Correa, "O Percevejo" com texto do Maiacovski.
O Perfeito Fortuna também morou na Perí, era casado com a Walkiria, e a Maria era recém nascida, e o "Asdrubal trouxe o trombone" preparava o quarto espetáculo do grupo, "A farra da terra", dirigido pelo talentoso,inigualável e sempre imitado Hamilton Vaz Pereira.
Hum... acabei de inaugurar aqui no meu blog, no melhor estilo o MOMENTO DA SAUDADE !
O Perfeito Fortuna também morou na Perí, era casado com a Walkiria, e a Maria era recém nascida, e o "Asdrubal trouxe o trombone" preparava o quarto espetáculo do grupo, "A farra da terra", dirigido pelo talentoso,inigualável e sempre imitado Hamilton Vaz Pereira.
Hum... acabei de inaugurar aqui no meu blog, no melhor estilo o MOMENTO DA SAUDADE !
13.7.01
12.7.01
SEU RAIMUNDO E A FESTA JUNINA DA RUA PERÍ
No sábado, depois da festa da Rute, era só subir a rua da casa dela, e ao final chegava na pracinha onde estava acontecendo uma festa junina. Fomos quasi todos para lá. O clima era de festa do interior com a praça apinhada de gente de todas as idades, uma enorme fogueira no alto da praça, barraquinhas com todas as delícias tipicas, casais espalhados pela praça inteira dançavam o maior forrozão, e com direito a música tocada ao vivo pelo grupo de forró Polígono, formado pelos garotos da Rua Perí, também responsáveis pela produção e organização da festa.
E lá pelas onze da noite, é anunciada a atração principal da festa: o Seu Raimundo! De terno azul marinho, um guarda-chuva preto como bengala, com o garbo e elegancia de um rei nagô, surgia ao vivo, muito vivo e bem disposto, um autêntico preto velho, beirando presumívelmente uns 80 anos. Subiu ao palco improvisado sob o maior aplauso da galera, e durante quasi uma hora cantou para uma platéia atenta e respeitosa (até as crianças ficaram comportadas) desde aboios de vaqueiro "o vaqueiro e o boi" até toadas e emboladas típicas da nossa música de raiz. Foi um momento mágico, inesquecível,
ali naquela praça, a presença viva do que há de mais puro e autêntico da nossa identidade cultural.
Seu Raimundo mora na Rua Peri "nos altos da mata", há mais de trinta anos , e é entregador de frutas e verduras para os moradores.
No sábado, depois da festa da Rute, era só subir a rua da casa dela, e ao final chegava na pracinha onde estava acontecendo uma festa junina. Fomos quasi todos para lá. O clima era de festa do interior com a praça apinhada de gente de todas as idades, uma enorme fogueira no alto da praça, barraquinhas com todas as delícias tipicas, casais espalhados pela praça inteira dançavam o maior forrozão, e com direito a música tocada ao vivo pelo grupo de forró Polígono, formado pelos garotos da Rua Perí, também responsáveis pela produção e organização da festa.
E lá pelas onze da noite, é anunciada a atração principal da festa: o Seu Raimundo! De terno azul marinho, um guarda-chuva preto como bengala, com o garbo e elegancia de um rei nagô, surgia ao vivo, muito vivo e bem disposto, um autêntico preto velho, beirando presumívelmente uns 80 anos. Subiu ao palco improvisado sob o maior aplauso da galera, e durante quasi uma hora cantou para uma platéia atenta e respeitosa (até as crianças ficaram comportadas) desde aboios de vaqueiro "o vaqueiro e o boi" até toadas e emboladas típicas da nossa música de raiz. Foi um momento mágico, inesquecível,
ali naquela praça, a presença viva do que há de mais puro e autêntico da nossa identidade cultural.
Seu Raimundo mora na Rua Peri "nos altos da mata", há mais de trinta anos , e é entregador de frutas e verduras para os moradores.
8.7.01
HERMETO PASCHOAL E O PATINHO FEIO
Ontem, eu tava naquela afim de nada ... só dormir. E reagindo ao baixo-astral reinante durante toda a semana, (eta semana complicada) fui para a festa na casa da Rute, que reunia o nosso grupo de estudos para uma sopa da vovó e uma contação de histórias. Encontrei lá um montão de gente conhecida das badalações da Fundição, da UFRJ, UNIRIO, pessoas antenadas com a cultura popular, dançarinos de forró, um pessoal de teatro, e gente que eu não via há um tempão.
E a grata surprêsa de encontrar lá também, o Maurício, um talentoso diretor teatral que estava
morando em Bruxelas, à época que eu morava em Paris. Foi muito bom trocar impressões de vivências de uma época especial em nossas vidas, com trajetórias semelhantes.
E o destaque gastronomico, foi a sopa de beterraba, receita da avó da Ruth, com altos requintes culinários, preparada num panelão de barro, temperada com creme de leite, cheiros verdes, nirá, e outros temperos, servida com pães especiais. Uma delícia. Todos repetimos mais de um prato, claro.E teve ainda uma broa de milho especial, produção da mineira do nosso grupo, a Toquinho.
E o destaque artístico da festa, foi a contação de O PATINHO FEIO, de Hans Christian Andersen, contado a três, pela Rute, Mirza e a Lorena, com a trilha sonora do Mestre HERMETO PASCHOAL. Tem uma hora que elas silenciam e ouve-se sòmente a voz do Hermeto, falando um texto que tem tudo a ver com a história. Parecia especialmente composta, mas não era. Elas vinham pesquisando a trilha sonora, e esta gravação foi descoberta quasi por acaso. É um CD (esquecí o nome) capa branca, gravado pela Radio MEC. Ele foi consultado para o uso da gravação.
Adorou a idéia e disse que quando compôs essas músicas, ele pensou nessa utilização, em trilha
para histórias infantís. Mestre é Mestre !
Ontem, eu tava naquela afim de nada ... só dormir. E reagindo ao baixo-astral reinante durante toda a semana, (eta semana complicada) fui para a festa na casa da Rute, que reunia o nosso grupo de estudos para uma sopa da vovó e uma contação de histórias. Encontrei lá um montão de gente conhecida das badalações da Fundição, da UFRJ, UNIRIO, pessoas antenadas com a cultura popular, dançarinos de forró, um pessoal de teatro, e gente que eu não via há um tempão.
E a grata surprêsa de encontrar lá também, o Maurício, um talentoso diretor teatral que estava
morando em Bruxelas, à época que eu morava em Paris. Foi muito bom trocar impressões de vivências de uma época especial em nossas vidas, com trajetórias semelhantes.
E o destaque gastronomico, foi a sopa de beterraba, receita da avó da Ruth, com altos requintes culinários, preparada num panelão de barro, temperada com creme de leite, cheiros verdes, nirá, e outros temperos, servida com pães especiais. Uma delícia. Todos repetimos mais de um prato, claro.E teve ainda uma broa de milho especial, produção da mineira do nosso grupo, a Toquinho.
E o destaque artístico da festa, foi a contação de O PATINHO FEIO, de Hans Christian Andersen, contado a três, pela Rute, Mirza e a Lorena, com a trilha sonora do Mestre HERMETO PASCHOAL. Tem uma hora que elas silenciam e ouve-se sòmente a voz do Hermeto, falando um texto que tem tudo a ver com a história. Parecia especialmente composta, mas não era. Elas vinham pesquisando a trilha sonora, e esta gravação foi descoberta quasi por acaso. É um CD (esquecí o nome) capa branca, gravado pela Radio MEC. Ele foi consultado para o uso da gravação.
Adorou a idéia e disse que quando compôs essas músicas, ele pensou nessa utilização, em trilha
para histórias infantís. Mestre é Mestre !
5.7.01
Se reclamarem da aridez
dos nossos corações,
as lágrimas nos servirão
e assim, lírios florescerão
na praça, o sol beijará
a chuva e todos nós,
cobertos de lama, seguiremos
de cara limpa, alma lavada,
chutando a desesperança e
sorrindo, confirmaremos que:
A VIDA SIMPLESMENTE É.
Onde andará a CLáudia de Souza Moraes, autora deste poema , e uma ótima. contadora de histórias
dos nossos corações,
as lágrimas nos servirão
e assim, lírios florescerão
na praça, o sol beijará
a chuva e todos nós,
cobertos de lama, seguiremos
de cara limpa, alma lavada,
chutando a desesperança e
sorrindo, confirmaremos que:
A VIDA SIMPLESMENTE É.
Onde andará a CLáudia de Souza Moraes, autora deste poema , e uma ótima. contadora de histórias
4.7.01
Sabe aquela " minha casa, eu conheço de olhos fechados "? Agora com a economia de eletricidade, venho praticando diariamente, o que andei ensaiando há algum tempo como uma divertida brincadeira. Só que desta vez não tem mais aquelas luzinhas de referência, tipo micro-ondas, vídeo, TV, radinhos e que tais. Agora fica breu total.
Ontem á noite, saindo da cozinha, apaguei as luzes, e seguí numa reta em direção ao corredor, passando pela sala, com as luzes todas apagadas, e por um êrro de cálculo do percurso, dei de cara
na parede da sala, ao lado do corredor. Além do susto, nenhum arranhão.
Ontem á noite, saindo da cozinha, apaguei as luzes, e seguí numa reta em direção ao corredor, passando pela sala, com as luzes todas apagadas, e por um êrro de cálculo do percurso, dei de cara
na parede da sala, ao lado do corredor. Além do susto, nenhum arranhão.
3.7.01
Com esta história de aumento de carga horária na FUNLAR e ter que acordar de madrugada às segundas, quartas e sextas, não consigo dormir até mais tarde. O meu relógio biológico funciona direitinho e não consigo dormir mais depois que ele me desperta.
Só vou sair de casa às onze horas para a aula da Angel (hoje é dia de aula de conscientização e expressão corporal com a Mestra) estou aproveitando para blogar neste horário ...
Terça- feira passada faltei todas as aulas, com o meu grupo de estudos no LISE, na UFRJ, as aulas de flauta e a aula da Angel, "à cause" de umas gravações de umas músicas que eu tinha pesquisado
para as minhas aulas e não encontrava um tempo disponível para passar para as fita-cassetes, e passei todo o dia em função disso, e o jeito foi matar as aulas.
Toda a vez que eu falto uma aula da Angel, todo o mundo vem falar que eu perdí uma aula daquelas, antológica, e ainda desta vez quando encontrei com ela na formatura no domingo, ela veio logo reclamando comigo por ter faltado à aula dela. E, eu bem disfarçada, inventei que tinha passado mal por causa de uma gripe.
Para completar a pagação, só falta saber que o meu grupo de estudos fechou outra idéia do trabalho e que o Jorge passou outra música e teve alguma novidade no nosso estudo da teoria... voilà ... o dia hoje vai ser longo ...
Só vou sair de casa às onze horas para a aula da Angel (hoje é dia de aula de conscientização e expressão corporal com a Mestra) estou aproveitando para blogar neste horário ...
Terça- feira passada faltei todas as aulas, com o meu grupo de estudos no LISE, na UFRJ, as aulas de flauta e a aula da Angel, "à cause" de umas gravações de umas músicas que eu tinha pesquisado
para as minhas aulas e não encontrava um tempo disponível para passar para as fita-cassetes, e passei todo o dia em função disso, e o jeito foi matar as aulas.
Toda a vez que eu falto uma aula da Angel, todo o mundo vem falar que eu perdí uma aula daquelas, antológica, e ainda desta vez quando encontrei com ela na formatura no domingo, ela veio logo reclamando comigo por ter faltado à aula dela. E, eu bem disfarçada, inventei que tinha passado mal por causa de uma gripe.
Para completar a pagação, só falta saber que o meu grupo de estudos fechou outra idéia do trabalho e que o Jorge passou outra música e teve alguma novidade no nosso estudo da teoria... voilà ... o dia hoje vai ser longo ...
2.7.01
Estou chegando agora lá da Angel, do espetáculo de formatura do Curso Técnico de Formação de Bailarino, da Faculdade e Escola Angel Vianna. O espaço foi pequeno para a quantidade de público presente, e tiveram que fazer uma segunda sessão que superlotou também, não só de familiares e amigos das quatorze formandas, mas da rapaziada antenada e que procura tudo do bom e do melhor na arte e na vida.
As meninas desta turma batalharam e conseguiram uma aspiração antiga: a apresentação de um trabalho solo, resultado de pesquisa individual. Os espetáculos de formatura, até então, eram de pesquisa coletiva coletiva sobre um tema, com participação de todos os bailarinos em conjunto.
E "Trama de Imagens", nome deste trabalho, é um marco definitivo na história da Escola Angel Vianna.
Eu estou ainda sob o impacto do espetáculo, com o alto nível das performances individuais.
E não poderia deixar de ressaltar o trabalho da Aline Soares que teve enfim a chance de mostrar o seu talento na criação, interpretação e figurino em "Vidya - o oculto vem..." com música do Naná Vasconcelos e Ahura, e outro trabalho da Marina Bezze com música de folclore do Maranhão - Boi de Pindaré.
As meninas desta turma batalharam e conseguiram uma aspiração antiga: a apresentação de um trabalho solo, resultado de pesquisa individual. Os espetáculos de formatura, até então, eram de pesquisa coletiva coletiva sobre um tema, com participação de todos os bailarinos em conjunto.
E "Trama de Imagens", nome deste trabalho, é um marco definitivo na história da Escola Angel Vianna.
Eu estou ainda sob o impacto do espetáculo, com o alto nível das performances individuais.
E não poderia deixar de ressaltar o trabalho da Aline Soares que teve enfim a chance de mostrar o seu talento na criação, interpretação e figurino em "Vidya - o oculto vem..." com música do Naná Vasconcelos e Ahura, e outro trabalho da Marina Bezze com música de folclore do Maranhão - Boi de Pindaré.
1.7.01
VIVÊNCIAS DE DANÇAS SAGRADAS
Hoje, às 11hs. da manhã, no Parque Lage, eu me senti um ser humano pleno e feliz, dançando e cantando com mais de quarenta pessoas das mais diferentes idades (mais de trinta por cento de presença masculina, o que é raro nesses eventos) numa celebração à vida, à natureza e à Paz Universal.
A minha gratidão ao Laerte Willmann, organizador do encontro, professor e focalizador no Rio de Janeiro das Danças da Paz Universal, e à minha professora de danças sagradas na Faculdade e Escola Angel Vianna, a Lúcia Cordeiro.
Ontem, eu participei da Oficina de Danças Sagradas - Treinamento avançado com a Patricia Azarian do grupo de danças Roda de Luz, em Copa, num salão do Templo Bethesda (não sei de que religião). E a turma de vinte pessoas, era composta só de mulheres das mais diferentes idades, todas perfeitamente integradas, a maioria já vivencia há algum tempo as danças sagradas.
E agora estou começando a entender o que a Lúcia tenta passar para nós, "as bailarinas contemporâneas, preocupadas com a forma, com a qualidade do movimento," e deixando de lado, o essencial que é a simplicidade dessas danças.
preocupadas de mais com a forma, com a qualidade do movimento
e
Hoje, às 11hs. da manhã, no Parque Lage, eu me senti um ser humano pleno e feliz, dançando e cantando com mais de quarenta pessoas das mais diferentes idades (mais de trinta por cento de presença masculina, o que é raro nesses eventos) numa celebração à vida, à natureza e à Paz Universal.
A minha gratidão ao Laerte Willmann, organizador do encontro, professor e focalizador no Rio de Janeiro das Danças da Paz Universal, e à minha professora de danças sagradas na Faculdade e Escola Angel Vianna, a Lúcia Cordeiro.
Ontem, eu participei da Oficina de Danças Sagradas - Treinamento avançado com a Patricia Azarian do grupo de danças Roda de Luz, em Copa, num salão do Templo Bethesda (não sei de que religião). E a turma de vinte pessoas, era composta só de mulheres das mais diferentes idades, todas perfeitamente integradas, a maioria já vivencia há algum tempo as danças sagradas.
E agora estou começando a entender o que a Lúcia tenta passar para nós, "as bailarinas contemporâneas, preocupadas com a forma, com a qualidade do movimento," e deixando de lado, o essencial que é a simplicidade dessas danças.
preocupadas de mais com a forma, com a qualidade do movimento
e
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