30.8.02

Nois se perdemu mais nois se achemu

Não foi a primeira vez que eu me perdí indo para o aeroporto do Galeão. Há alguns anos atrás, a Linha Vermelha ainda estava em construção, e eu fui levar a minha Mãe para embarcar, e quando eu ví já estava indo na pista em direção a Ilha do Governador. E o jeito foi seguir até a Ilha, e voltar novamente pela Av. Brasil até encontrar a entrada para o aeroporto. Quando conseguí chegar, estacionei num local proibido, em frente à entrada para o embarque de passageiros, e fomos direto para o guichê da Varig. Foi o maior auê, mas no fim deu tudo certo: a Dona Antoninha conseguiu embarcar, e o meu carro não foi multado nem rebocado. Mas foram alguns poucos minutos estacionado.

E há pouco tempo levando o Ernesto para embarcar para POA, eu de co-piloto, erramos o caminho e fomos parar em São João de Meriti num domingo chuvoso às seis da manhã, ninguém nas ruas, até que numa encruzilhada apareceu um santo homem (só podia ser uma entidade -- e do bem) e assim que paramos o carro, ele veio até nós e explicou direitinho. Conseguimos chegar e fomos direto para o embarque, eu fiquei na direção, e a Flavia correu até o check-in que já tinha fechado, mas mesmo assim o Ernesto conseguiu embarcar. Por pura sorte.



29.8.02

Perdida na Baixada Fluminense

Ontem á tarde, ao levar a minha irmã e a minha sobrinha para embarcar, errei o caminho para o aeroporto do Galeão, e completamente perdida, rodei quasi uma hora numa estrada reta, e quando conseguí achar o retorno, estava em uma rua qualquer de uma cidade da Baixada Fluminense. Parei em frente de uma loja e pedi um help a um simpatico senhor grisalho. Ele ensinou umas voltas complicadissimas para um caminho que eu não ia achar nunca, e frisava sempre para ter cuidado para não virar a direita no final da terceira rua vai sair no morro, e já viu né? Perguntei e repetí umas quatro vezes o trajeto que ele ensinava, e a minha cara e a da minha irmã deviam estampar o pavor de errar o tal caminho, em contraste com a alegria da Izabella, (minha sobrinha com dois anos e dez meses) que até cantava muito feliz, encantada com aquele longuissimo passeio de carro.

Depois dessa, eu estava decidida a pagar um taxi só para me guiar, mas arrisquei perguntar ao distinto se não teria outro caminho mais fácil, e o véinho responde na maior cara de pau: Tem sim, é só dobrar à esquerda ali naquela esquina (menos de uma quadra de onde estavamos), e dobrar novamente a esquerda, e seguir reto que vai dar na estrada para o Rio e encontra o retorno para sair no Galeão. Cabreira, segui esta ultima indicaçao e achamos o caminho de volta. Seguimos em frente na estrada do aeroporto e me perdí novamente. Desta vez, nos estacionamentos do Galeao. Não achava o terminal 1, entrei enganada no 2, saí, rodei por baixo de viaduto, subi e descí rampa até chegar ao terminal 1 no tempo ainda hábil para o embarque da Reny e da Izabella.

27.8.02

* Estou assistindo a novela das sete, e tudo por causa
do vampiro blogueiro -- o Boris interpretado pelo ótimo Tarcisão. Os luxuosos cuidados da produção não escondem a pobreza do argumento, do roteiro, até a interpretação dos atores. Uma exceção: a cena do Boris com a Claudia Raia, ontem.

26.8.02

Tudo ao mesmo tempo agora

Minha vida tá um festival de emoções. A vida me solicitando titãnicamente. Já são duas da matina, eu aqui blogando feliz da vida como se não tivesse que dormir para acordar daqui a poucas horas pra ir trabalhar.

16.8.02

Tiazices

Enquanto teclo estas mal escritas, a minha sobrinha Izabella interrompe o meu blogar com a graça, a inocência e o charme dos seus dois anos e dez mêses, adentrando aqui no escritorio com caixinhas, estojinhos e o escambau, onde guardo todos os meus anéis. E sem mais delongas vai colocando em cada um dos meus dedos segundo o seu gôsto e vontade, no mínimo dois anéis.

E nesta faina, para minha surprêsa, ela vai encontrando anéis que eu nem sabia que ainda existiam e outros que eu pensava perdidos. Não sobrou um dedo sem anel, alguns anelados até a terceira falange, e as minhas mãos estão pesando em cima dos teclados, e é um incomodo só os anéis encostando nos teclados, mal dá pra teclar. Ainda bem que a função ficou só nos anéis, porque se ela inventar de colocar as pulseiras e colares todos, deu pra mim...

No jantar de hoje: sopa de legumes com carne de musculos e o tempêro especial da minha irmã Reny servida com pãezinhos crocantes e vinho branco Santa Felicidade (do Paraná). Loco de especial, tchê !
<> Eu quase que não sei de nada. Mas desconfio de muita coisa. ( Guimarães Rosa).

15.8.02

* Que sufôco ! 24 hs. não dá pra fazer tudo o que eu invento para a minha vida.

* Hospedes do sul: minha irmã Reny que mora no interior do Rio Grande do Sul está em férias aqui. Veio acompanhada da sua neta Izabella com dois anos e dez mêses e que é o xodó da minha Mãe. Portanto, todo o cuidado é pouco.

* Ontem, (terça) fui ao Canecão ver o BLIND GUARDIAN, não por minha espontanea vontade, mas escoltando cinco adolescentes a pedidos do meu sobrinho Ernesto, para ver os roqueiros alemães/inglêses tocar o tal de havy metal melodico, que eu ainda não entendi o que significa tal classificação. Para quem pensa que eu me entediei, devo declarar que dansei e pulei animadamente em vários momentos.

10.8.02

Que critérios?

Octavio Paz , Prêmio Nobel de Literatura, em 1990, e Carlos Fuentes, indicado em 2001 para o Nobel, foram excluidos das bibliotecas de escolas públicas mexicanas, entre os 292 titulos selecionados. Dançaram no critério de qualidade. Não é piada. Deu aqui na Folha de ontem.

9.8.02

Videolaringoscopia, nunca mais

Ontem, paguei o maior mico por causa de um exame de garganta, o de videolaringoscopia. Condição principal desse exame é botar a lingua toda pra fora e segurar para não atrapalhar na introdução pela boca do cabo que manda a imagem da garganta para o vídeo. Ninguém conseguiu segurar a minha língua -- literalmente -- para fazer tal exame, nem eu. Foi marcado um novo exame e com uma medicação para tomar três dias antes. E já decidí que eu não vou passar outro vexame desses. Fico com a maior vergonha só de lembrar o tamanho do mico.

5.8.02

Me olho no que vejo.
Como entrar por meus olhos
em um olhar mais límpido,
é todo o meu desejo.
Octavio Paz

4.8.02

* Os arquivos voltaram para casa. Nem quero saber por onde andaram. Parei de me preocupar com o sumiço deles.

* Foi muito engraçada a queda do palanque no comício do Garotinho na Cinelandia. Parecia uma cena de filme do Gordo e o Magro, que sempre tem uma queda nesse estilo. O ridiculo faz parte da condição humana. Ainda bem que só tinha dois metros de altura, e ninguém se machucou seriamente.
* Se perguntarem do que eu tenho mais medo na vida não hesito na resposta :
bala perdida e vírus.
* E os arquivos ? Ja cliquei tudo o que eu tinha direito e nada. Nem vou esquentar, um dia eles voltam ...
* Blogadinha rapida para nao perder o habito. Estou em estado gripal-viral e em repouso, sem falar, decansando as cordas vocais, e tomando tres remedios: antibiotico, xarope e pilulas...

1.8.02

* Tô quasi sem voz desde ontem á noite. Tá saindo um fio de voz e tem horas que ela não sai. Só conseguí hora no médico, amanhã. Tinha uma porção de coisas pra postar aqui mas não tá dando. Tá maus. Voilà. À demain, mes enfants.