23.11.04

Parangolé de uma blogueira enbrolada com a virtual e a real

Os meus amigos e leitores desse blog desculpem as pausas e interrupções dos posts aqui. Prometo que a partir de agora terá pelo menos uma postagem semanal. Certo?
E aproveito para comunicar que agora estou um pouco menos acelerada porque um dos meus projetos profissionais para este ano, o Parangolé da Vila, estreiou esta semana na mostra de dança Dialogando com a diferença, no Teatro Cacilda Becker -- uma promoção da Faculdade Escola Angel Vianna.

Up date: esse post foi copiado do Teatro ETC & Tal mas tá valendo agora também para este blog . Estou voltando a postar aqui no Artimanhas. Ah, e a primeira apresentação do Nosso Parangolé da Vila foi em agosto do ano passado e os posts a seguir também são desse mês.
Alguns posts do outro blog vou postar aqui também porque por estranho que possa parecer, quem vem aqui, difícilmente vai ao outro blog. Nunca entendí o porquê disso.


PARANGOLÉ DA VILA

é o título de uma performance de dança com os meninos e meninas do PETI (Comunidade do Morro dos Macacos, meus alunos de expressão corporal na FUNLAR de Vila Isabel , com a concepção, direção, e coreografia desta escriba. Este trabalho faz parte do projeto anual das minhas aulas -- um work-in-progress baseado nos famosos "parangolés" criados pelo artista plástico Helio Oiticica.

É uma homenagem ao Helio pela comemoração dos quarenta anos de criação dos "parangolés", em julho de 1964. E não por acaso, o nosso planejamento de trabalho no ano em curso, dentro do Projeto Angel Vianna na FUNLAR, teve como referência os objetos relacionais criados pela artista plástica Lygia Clark.

O que é o Parangolé

agitação súbita ou alegria inesperada, era o significado de parangolé na gíria dos morros cariocas nos anos 60. Era tanto o burburinho de uma roda de samba quanto o susto de uma batida policial.

Mas para Oiticica, parangolés eram capas de seda, algodão ou náilon, criadas por ele, e apresentadas pela primeira vez em 1965, no MAM do Rio de Janeiro, com a participação especial dos passistas e sambistas da Mangueira. Essa apresentação foi um ato de protesto do artista, quando à época, foi proibido de expor suas obras nesse espaço.

Aproveitando o parangolé, uma homenagem a dois grandes artistas da nossa MPB : ADRIANA CALCANHOTO e MARTINHO DA VILA. A performance corporal de Parangolé da Vila é realizada ao som deParangolé Pamplona do disco Maritimo da minha conterranea Adriana -- agora ADRIANA PARTIMPIM, com o sucesso desse seu último disco. E no final o samba no pé e no coração, com Canta, canta minha gente do da Vila.

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